quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Os Rebites do Titanic

Os rebites do titanic era a parte mais importante do navio, pois não deixava a agua pasas pelos metais, hoje nos navios modernos não se usam mais, isso foi a maravilaha tecnologica pois em 1912 não se pensava como fazer um navio sem rebites
na proa do Titanic teve-se muito trabalho para colocar os rebites, pois as linhas curvas do casco imposibilitavam as maquinas de rebitagem trabalharem emtam tiveram que fazer trabalho manual, para agilizar usaram outro tipo de rebite, que era um pouco mais fraco, sabendo disso o projetista do Titanic pede para os trabalhadores colocarem um produto para reforçar os rebites mas se passassem em esseço o rebite podia ficar fraco. outro fato foi ocorrido com o olympic, depois de uma forte tempestade soutaram muitos rebites, entam o progetista do Titanic mandou colocar uma nova tira de aço, e novos rebites, e onde aconteceu essa mudança? foi justamente na sala das caldeiras numero 6, onde muitos tripulantes viram a água jorar forte, sera que essa mudança foi um erro que afundo o Titanic? sera que Thomas Andrews foi culpado pelo naufrágio? essas perguntas vam ficar sem respostas pois não se sabe qual força foi depositada no navio.
                                 
       
                                      O ponto preto informando onde foi feito a mudança
                                                    
                                                                  Testes dos rebites do Titanic
os testes do rebites foram feitos por vários historiadores que tentaram fazer replicas dos rebites e simular a batida, objetivo ver como os rebites falharam, pois muitos críticos relataram que os rebites eram inferiores, entam quando um se solta um os outros também se soltam, é como uma carta de baralho empilhada quando cai uma todas cai, no final comprovou-se que os rebites eram realmente seguros, pois só se soutou um e os outros se aguentaram, mas ficaram danificados, mas até agora não se sabe como esses rebites se sotaram e se eles se soutaram

Mitologia dos Nomes



OLYMPIC, TITANIC E GIGANTIC

Segundo a mitologia grega, Uranus era a personificação do Céu e o esposo de Gaia a Terra, o elemento primordial que gerou todas as estirpes divinas. Gaia e Uranus tiveram doze filhos (seis irmãos e seis irmãs). Cada filho casou-se ou teve filhos de uma de suas irmãs. Eles são: Cronos e Rhea, Iapetus e Themis, Oceanus e Tethys, Hyperion e Theia, Crius e Mnemosyne, e Coeus e Phoebe.
Seis dos filhos de Uranus e Gaia foram chamados os Titans, os quais constituíam a primeira geração de deuses. Os Titans eram uma raça de gigantes semelhantes a deuses que eram considerados personificações das forças da natureza. Cronos, o mais jovem, ajudou sua mãe Gaia a castrar o seu pai e tomou o poder, com o apoio dos seus irmãos. Porém, Oceanus, o mais velho, não se rebelou contra o progenitor e ficou à margem da família. Para evitar que a história se repetisse, Cronos devorava os seus filhos à medida que nasciam. Somente Zeus conseguiu sobreviver, porque sua mãe, Rhea, partiu para a ilha de Creta, para secretamente poder dá-lo à luz. Já adulto, Zeus, sendo um Deus do Olimpo desafiou a seu pai e os seus tios e venceu-os após uma dura batalha, com a ajuda de Oceanus e dos outros deuses do Olimpo, Hades, Apolo, Hera, Atena e Poseidon. Depois de vencidos, os Titans foram encerrados por Zeus no Tártaro, um abismo situado nas profundezas da Terra. Para se vingar de Zeus e o derrotar, Gaia, gera os Gigantes, seres de uma força extraordinária que só poderiam ser derrotados quando um deus e um humano os atacassem simultaneamente.São eles Tifão, Pai-de-Monstros, Gigante da Tempestade; Alcioneu, Castigo-de-Hades, Gigante das Riquezas; Efialtes, Castigo-de-Apolo; Porfírio, Rei-Gigante, Quem Raptou Hera (Juno); Encélado, Castigo-de-Atena, Gigante do Fogo; Polybotes, Castigo-de-Poseidon, Gigante do Veneno.
No documentário Titanic - A Lenda, é retratada a cena em que são dados os nomes aos navios.
Ismay - Agora vão precisar de nomes. Não podemos continuar a chamar-lhes 400 e 401.
Pirrie - Com certeza, já que o 400 é o primeiro da classe, vamos chamar-lhe Olympic.
Ismay - Concordo. E o 401?
Pirrie - É o seu navio, Bruce.
Ismay - William, conhece a mitologia. O Olimpo era a casa dos Deuses gregos, é verdade. Mas então e os seus maiores rivais? Os Titãs? Eram gigantes cada um deles. O companheiro do Olympic deverá ser o Titanic!
Pirrie - Muito bem. Nunca houve um navio com nome tão apropriado.
Ismay - Olympic e Titanic!
No filme de dois episódios de 1996 Titanic feito para televisão, o Capitão Smith em seus momentos finais, relembra a mitologia dizendo o seguinte:
Capt. Smith - Há uma frase muito citada nos jornais. "Nem Deus afunda este navio." Recebeu um nome apropriado. Os Titãs ousaram desafiar os deuses, e, devido à sua arrogância foram precipitados no Tártaro.
O primeiro navio dos três que seriam construídos acabou ficando com o nome de Olympic por causa dos Deuses do Monte Olimpo. O Titanic é referente aos rivais dos Deuses do Olimpo, os gigantes Titans. Já o terceiro navio, o Gigantic, era em homenagem aos segundos rivais do Olimpo, os Gigantes. É desta história mitológica que provém o nome dos três navios da White Star Line e o termo “Olympic Class”. Curiosamente, apenas os deuses do Olimpo prevaleceram, até se desvanecerem na História, assim foi com o Olympic, o único que prevaleceu até ser desmontado. Tal como na mitologia grega os Titãs e os Gigantes, tanto o Titanic como o Gigantic (ou Britannic), foram destinados também ao fracasso.

Dados técnicos do titanic

 

Porto de registro: Liverpool

Classe: Olympic

Data de lançamento: 31de Maio de 1911

Data de conclusão: 2 de Abril de 1912

Início da viagem: 12h15, Quarta-feira, 10 de Abril de 1912

Custo para construir na época: 1,5 milhões de libras (7.5 milhões de dólares)

Custo hoje: US$ 400 milhões

Comprimento: 269,06 m

Largura: 28,2 m

Altura total: 53,34 m (19 andares)

Altura acima da linha d'água até convés de botes: 18,44 m (6,5 Andares)

Altura da quilha até a ponte: 30,48 m (11 Andares)

Altura das 4 chaminés: 22,25 m (8 Andares)

Anteparas principais: 15

Tonelagem bruta: 46.328 toneladas

Deslocamento: 66.000 toneladas

Rebites: 3 milhões (1.200 toneladas)

Espessura do casco: 2,54 cm

Âncoras: 2 (15 toneladas cada)

Peso do leme: 101 toneladas (formado por 6 partes diferentes) Velocidade máxima: 24 a 25 nós (43.2 a 45 km/h) - nunca atingida

Hélices: 3 (central, com 4.87 m de diâmetro; estibordo e bombordo, com 7.01 m de diâmetro)

Caldeiras: 24 com saída dupla e 5 com saída simples

Fornos: 159

Quantidade de carvão embarcado: 5.892 toneladas

Consumo de carvão: 825 tons / dia

Motores: 2 motores alternados de 4 cilindros para as hélices de bombordo e estibordo; 1 turbina para a hélice central. Peso total: 600 tons cada

Geradores Elétricos: 4 de 400 kw, gerando 16.000 ampares e 100 V


Salva-Vidas

Botes: 20 (Total). Todos com sistema de desengate Murray para soltar ambos os lados juntos:

14 botes de madeira: 9,14 m (comprimento), 2,77 m (largura) e 1,2 m (profundidade). Capacidade para 65 pessoas. - 2 escaleres de madeira:- 7,68 m (comprimento), 2,19 m (largura) e 0,91 m (profundidade). Capacidade para 40 pessoas.

4 botes desmontáveis Englehardt: 8,34 m (comprimento), 2,43 m (largura) e 0,91 m (profundidade). Capacidade 47 pessoas.

Capacidade total: 1.178 pessoas

Coletes: 3.560
Bóias: 49

Passagens (em dólares)

Suíte da Primeira Classe: 4.350 na época (hoje, 50.000)

Camarote da Primeira Classe: 150,00 por pessoa (hoje, 1.724)

Segunda Classe: 60 (hoje, 689,66)

Terceira Classe: 15 a 40 por pessoa (hoje, 172,41 a 459,77)

náufrago do titanic momento a momento

bordo do Titanic, J. Bruce Ismay, Administrador e Diretor da White Star Line, urgiu fortemente para que o capitão aumentasse a velocidade do navio apesar do fato que era prática padrão manter as máquinas em marcha lenta, afinal das contas o navio era novo. Ismay estava ansioso em quebrar o recorde do Olympic afim de armazenar publicidade adicional. No sábado, 13 de abril, com 24 das 29 caldeiras acesas, Ismay foi escutado em conversação com o capitão onde falou sobre melhorar o desempenho do navio. Ismay declarou enfaticamente, "Você vê eles estão trancando a pressão. Tudo vai bem. As caldeiras estão trabalhando bem. Nós faremos melhor. Corra amanhã".


Domingo, 14 de Abril de 1912

9:00

A primeira mensagem relatando a presença de gelo é recebida pelo Titanic proveniente do S.S. Caronia notificando a presença de campos de gelo em 42o N, de 49o a 51o W, avistados em 12 de Abril.
Alguns passageiros notam blocos de gelo passando pelo navio ao longo da manhã.




10:30

A missa dominical é realizada no salão de jantar da primeira classe.




11:40

O vapor holandês Noordam relata a presença de muito gelo aproximadamente na mesma posição da relatada pelo Caronia.




12:00

Na asa da ponte de navegação é medida a posição do navio com o sextante, e registrada a distância percorrida "546 milhas (878,6 km) desde o meio dia de sábado".




13:42

S.S. Baltic envia a terceira mensagem recebida pelo Titanic avisando sobre icebergs e grande quantidade de gelo em 41o51' N e 49o52'W, 402.3 km à frente do Titanic.
Cap. Smith passa a mensagem para Ismay, o qual a guarda. Posteriormente ele a mostraria para alguns passageiros.




13:45

S.S. Amerika, da Alemanha, e o navio mais próximo de Cape Race, Newfoundland, envia a quarta mensagem recebida. Talvez a mensagem mais importante recebida, ela relatava a presença de dois grandes icebergs em 41o27'W e 50o8'W, observados no mesmo dia. Esta mensagem nunca chegou a ponte de comando, possivelmente Jack Philips, operador do telegrafo
do Titanic, não teve tempo para enviá-la ao capitão pois o aparelho de telegrafo quebrou pouco após o recebimento desta mensagem, tendo Phillips e Bride, seu substituto, passado grande parte do dia consertando o aparelho.




17:50

O Capitão Smith altera o curso do Titanic um pouco para sudoeste, talvez para evitar a presença de gelo.




18:00

O segundo oficial Lightoller substitui o oficial chefe Wilde na ponte.




19:15

O primeiro oficial Murdoch ordena o fechamento da escotilha do castelo de proa para que a luminosidade de dentro não interfira com os vigias no cesto da gávea.




19:30

Chega a quinta mensagem, transmitida do S.S. Californian para o S.S. Antillian reportando a presença de três grande icebergs ao sul de sua posição em 42o3'N e 49o 9'W, aproximadamente 80 km à frente do Titanic.
A temperatura do ar é registrada como 0,5oC, 6 graus a menos que a registrada as 17:30.




20:40

O segundo oficial Lightoller ordena um vistoria no suprimento de água fresca, uma vês que a água do mar está próxima da temperatura de congelamento
(da água doce).




20:55

O capitão se retira após o jantar e vai até a ponte onde comenta como oficial de guarda, segundo oficial Lightoller
, sobre o tempo calmo e a noite clara apesar da falta da lua, assim como a visibilidade de icebergs durante ume noite sem luar.
O Titanic faz 22 nós com 24 de suas 29 caldeiras ativadas.




21:20

O Capitão se retira para seu quarto, dando ordens para ser acordado se algo acontecer.




21:30
Lightoller manda os vigias no cesto da gávea ficarem alertas para icebergs até a manhã.




21:40

A sexta mensagem é recebida pelo Titanic proveniente do S.S. Mesaba relatando grande quantidade de gelo e grandes icebergs de 41oN a 41o25'N e de 49oW a 50o30'W, nas proximidades do Titanic.
Novamente esta mensagem não chegou até a ponte. Supõe-se que Phillips estava muito ocupado trocando mensagens de passageiros com Cape Race para poder deixar a sala de telegrafo e levar a mensagem até a ponte.
No total, seis mensagens alertam o Titanic da presença de um grande campo de gelo diretamente à frente.




22:00

O primeiro oficial William Murdoch
assume a guarda, dispensando Lightoller.
é feita a troca de vigias. Os que entram são informados que devem ficar atentos a icebergs.
A temperatura do ar é agora de 0o C. o céu está sem nuvens e o ar está claro.




22:30

A temperatura do mar é agora de -2oC




22:55

O S.S.Californian, parado em um campo de gelo ao norte do Titanic envia a última mensagem recebida pelo Titanic. Phillips, operador de telegrafo do Titanic corta a mensagem do Californian, avisando que estava em contato com Cape Race.
O operador do Californian continua a ouvir as mensagens do Titanic até as 23:30.




23:30

O único operador de telegrafo do S.S. Californian, terminando seu serviço do dia, desliga seu equipamento e vai para a cama como de costume.
Frederick Fleet
e Reginald Lee, vigias da noite, assumem seus postos para observar o mar à frente e avisar a ponte de qualquer perigo iminente. Sem binóculos, eles se esforçam para poder visualizar qualquer perigo à frente quando eles notam uma indistinta cerração aparecendo diretamente à frente




23:40

Inesperadamente Fleet, observa uma grande forma escura indistinta elevando-se 18 metros acima da superfície e que ele reconhece como sendo a ponta de um iceberg a aproximadamente 460 metros diretamente a frente, e rapidamente toca o sino de aviso três vezes e imediatamente avisa a ponte, "iceberg
diretamente a frente". O sexto oficial Moody na ponta recebe a mensagem e imediatamente a passa para Murdoch o qual ordena tudo a estibordo no timão enquanto pelo telegrafo de bordo ordena a parada seguida de reversão total dos motores.
Irá levar ainda alguns segundos para o imenso navio iniciar sua curva à esquerda. Infelizmente, devido aos poucos testes realizados com o navio, não se sabia quanto tempo, nem qual a distancia necessária para que ele realizasse tal manobra.
Após a proa virar dois pontos (10 graus), o iceberg atinge o navio diretamente a estibordo gerando um tremor sentido por todo o navio. Murdoch imediatamente fecha as portas a prova d'água
a baixo da linha d'água fechando os compartimentos estanques e prendendo para sempre muitos trabalhadores no interior do Titanic.
À 22 nós, a colisão dura apenas 10 segundos, mas o suficiente para a colisão causar sérios danos estruturais ao casco. No total foram apenas 32 segundos entre o avistamento e final da colisão
O impacto é notado por vários passageiros como um tremor seguido por um rangido metálico.




23:41

O Capitão chega a ponte onde recebe o relatório do acontecido.
é ordenada parada total
dos motores.




23:50

10 minutos após a colisão a água já atinge 4 metros acima da quilha e inunda completamente todos os compartimentos danificados à exceção da casa de caldeiras número 5. O iceberg havia danificado o casco cerca de 3 metros acima da quilha e por uma distancia de aproximadamente 92 metros. A água entra rapidamente pelo porão de vante, pelos porões de carga 1, 2 e 3, e pelas salas de caldeiras 5 e 6, a qual apresenta 8 pés de água.
Os motores são colocados em "à frente devagar".




Segunda-feira, 15 de Abril de 1912

00:00

O Capitão chega a ponte onde recebe o relatório do acontecido.
é ordenada parada total dos motores.
A sala dos correios, 24 pés acima da quilha esta sendo alagada.
As caldeiras são fechadas e o excesso de vapor escapa por válvulas de segurança no topo dos chaminés.




00:05

O Capitão chama T. Andrews e ambos descem as conveses inferiores para verificar os danos. Não demora para Andrews perceber que a grande extensão dos danos condenou seu navio à morte e que logo este estaria sob as águas.
Andrews calcula que restam apenas uma a uma hora e meia antes do fim. Este cálculo se baseia no fato de que com 5 compartimentos alagados, logo a água começará a transbordar por cima das anteparas
alagando os compartimentos seguintes.
é ordenado à engenharia "devagar à ré" com os motores.
A quadra de squash, 9,7 metros acima da quilha começa a alagar.
O capitão ordena ao oficial chefe Wilde que os botes-salvavidas sejam descobertos e preparados.




00:15

O Capitão Smith ordena a Phillips que inicie o envio de pedidos de socorro. Este o faz inicialmente com o sinal padrão de socorro da época, CQD, seguido pelo código do Titanic, MGY, e pela localização estimada do navio, 41o46'N e 50o14'W.
Os botes salva-vidas começam a ser preparados, e os passageiros são ordenados a irem para os conveses externos com coletes salva-vidas.
A banda começa a tocar musicas alegres de ragtime na sala de estar da primeira classe do convés A, se dirigindo posteriormente ao convés de barcos, próximo à entrada de bombordo da grande escadaria.




00:18

O vapor alemão Frankfort é o primeiro navio a responder aos pedidos de socorro, seguido pelo canadense Mt Temple, pelo Virginian e pelo russo Burma.




00:20

São dadas ordens para os passageiros começarem à entrar nos botes salva-vidas.
O Titanic começa a apresentar uma inclinação e sua proa inicia seu mergulho na água gelada.




00:25

O S.S. Carpathia, que se dirigia de Nova Iorque a Liverpool, é é finalmente contactado a 94 km de distância. Arthur H. Rostron capitão do Carpathia, imediatamente altera seu curso e ruma a máxima velocidade para o Titanic. Sua velocidade máxima de 17,5 nós permite que ele chegue ao local apenas 4 horas após receber o pedido de socorro.
Os botes salva-vidas começam a ser baixados
sob grande desorganização devido ao alto ruído do vapor das caldeiras sendo liberado. Lightoller, segue fielmente as ordens de embarcar apenas mulheres e crianças, enquanto que Murdoch permite que, após todas a mulheres e crianças sozinhas terem embarcado, casais embarquem seguidos por homens solteiros.





00:34

O Frankfort avisa que está a 241 km de distância. O Olympic, irmão gêmeo do Titanic é contactado a 805 km de distância.




00:45

Bride sugera a Phillips que este mude para o novo sinal de socorro, S.O.S sendo esta a segunda vez que este sinal foi utilizado.
Na ponte, a visão de luzes de outro navio no horizonte faz com que o quarto oficial Joseph G. Boxhall, inicie o lançamento de foguetes de sinalização na esperança que algum o navio próximo os veja. Os foguetes continuam a ser lançados até 1:45 num total de oito. A luz de sinalização do Titanic também é acionada.
O navio visto chega a se aproximar do Titanic o suficiente para que suas luzes de navegação sejam vistas. Em seguida ele muda de curso e se afasta.
O primeiro bote salva-vidas
(no 7, estibordo) é descido com apenas 27 pessoas. A falta de treinamento e conhecimento da tripulação faz com que estes temam que, se os botes forem descidos cheios, eles possam virar.
O bote no 4, bombordo, começa a ser carregado.




00:55

O bote no 6, bombordo é descido com 28 pessoas a bordo, incluindo Molly Brown e o Major Peuchen.
O bote no5, estibordo, é descido com apenas 41 pessoas. O quinto oficial Lowe ordena que J. B. Ismay se afaste pois este esta atrapalhando seu trabalho.




1:00

O bote salva-vidas no 3, estibordo, desce com 32 pessoas, sendo 11 tripulantes. Este foi o 4o bote a ser descido.




1:10

O bote de emergência no 1, estibordo, desce com somente 12 pessoas incluindo Sir Cosmo e Lady Duff Gordon e 7 tripulantes. Este foi o 5o bote a ser descido.
O bote no8 de bombordo é descido com 39 pessoas.




1:15

A inclinação do convés fica maior. São dadas ordens para que os botes salva-vidas sejam descidos mais cheios. Thomas Andrews exerce importante papel ajudando a descer os botes e fazendo com que eles sejam devidamente cheios.
A água já atinge o nome do Titanic pintado na proa. O Titanic começa a de inclinar para bombordo.




1:20

O bote no 10 desce com 47 pessoas. Uma forte inclinação para estibordo é notada.




1:25

O bote no 16 de bombordo é descido com 42 pessoas.
Desce o bote no 14 com 60 pessoas à bordo, incluindo o quinto oficial Lowe, o qual é forçado a disparar três tiros para o ar a fim de evitar que outros passageiros pulem no bote já cheio.




1:30

O pânico começa a se formar entre o passageiros ainda à bordo.
Os pedidos de socorro começam a indicar sinais de desespero como " estamos afundando rápido" e "mulheres e crianças nos botes. Não podemos durar muito mais".
Ben Guggenheim e seu criado colocam suas roupas de noite sob o argumento de que "Nós nos vestimos com nossa melhor roupa e estamos preparados para afundar como cavalheiros".
Descem os botes nos 9 e 12.




1:35

Desce o bote no 11.




1:40

A maioria dos botes à vante já foram descidos, os passageiros buscam os botes à ré.
O bote desmontável C desce com 32 pessoas, incluindo J. Bruce Ismay, sendo este o último bote de estibordo a ser descido.
O bote de estibordo no 13 desce com 54 pessoas, principalmente da segunda e terceira classe. Logo após é descido o no 15 com 57 pessoas. Este bote quase colide com o no 13 que estava diretamente abaixo.
é lançado o ultimo foguete sem que se consigua contato com o navio visto.




1:45

O bote de emergência no 2 desce com 20 pessoas. Este foi o 15 o bote a ser descido.
As ultimas palavras ouvidas do Titanic pelo Carpathia "sala de maquinas e caldeiras alagadas".




1:50

O bote salva-vidas no 4 desce com 34 pessoas. Este foi o 16o bote a ser descido. J.J. Astor é proibido de entrar junto com sua esposa.




2:00

A água já está a 3 metros abaixo do convés A.
O chefe da banda, Wallace Henry Hartley, começa a tocar " Mais perto de Ti Senhor"
, o qual ele dizia que seria o hino de seu funeral.
Para manter o controle durante o lançamento do desmontável D, Lightoller agita sua pistola no ar (possivelmente atira) e os membros da tripulação formam um circulo ao seu redor para garantir que somente mulheres e crianças entrem neste bote.




2:05

Desce o desmontável D com 44 pessoas, o último bote salva-vidas a ser descido. A inclinação do navio fica maior e a água já atinge o convés A.
Aproximadamente 1.500 pessoas ainda estão a bordo.
O castelo de proa esta totalmente submerso e a inclinação dos conveses fica maior.
O Capitão Smith libera Phillips e Bride de suas funções dizendo que "Homens, vocês fizeram tudo que podiam. Vocês não podem fazer mais nada. Abandonem sua cabine. Agora é cada homem por si mesmo.". Phillips continua a enviar pedidos de socorro por mais alguns minutos.
Ao caminhar para a ponte, ele repete para vários tripulante que "é cada homem por si mesmo". Possivelmente seus últimos pensamentos forma sobre sua Eleanor e sua filha Helen.
A banda toca "Outono".




2:10

Phillips envia o último pedido de socorro.
Thomas Andrews é visto sozinho na sala de fumantes da primeira classe olhando o vazio.




2:15

A ponte mergulha na água que começa a tomar o convés de botes. O movimento para frente do Titanic gera ondas que varrem o convés. Uma delas joga Murdoch dentro da água onde ele vem a morrer afogado ou esmagado pelo chaminé 1 que cai logo em seguida.




2:17

A popa está completamente fora d'água, e a forte inclinação faz com que o primeiro chaminé caia para frente, matando muitas pessoas que se encontravam na água. O bote desmontável B é carregado para fora pela água.
A proa mergulha em direção ao fundo enquanto centenas de passageiros da 2a e 3a classe ouvem o padre Thomas Byles reunidos no final do convés de botes.
Muitos passageiros e tripulantes pulam para fora do Titanic.
O desmontável A flutua livre para fora com o fundo virado para cima e perigosamente sobrelotado. Lowe no bote 14 os resgata antes do amanhecer, embora possivelmente metade das pessoas a bordo tenha morrido durante a noite e caído na água.
A banda para de tocar




2: 18

As luzes piscam e se apagam definitivamente.
Um grande barulho é ouvido enquanto os objetos soltos do interior do navio caem em direção à proa.
A grande tensão no casco quebra
o Titanic em dois. A popa retorna a sua posição horizontal e , puxada pela proa, sobe rapidamente no ar até ficar completamente perpendicular.




2:20

A inclinação da popa diminui conforme o Titanic desaparece sob as águas do Atlântico Norte. Muitas pessoas ainda se mantém vivas boiando na superfície, seus gritos de angustia diminuindo lentamente até se transformarem em um longo e contínuo canto de lamentação.
Misericordiosamente em pouco menos de 10 minutos a morte por congelamento os atinge, poupando-os do afogamento.
Após unir os botes 4,10, 11 e o desmontável C e passar os sobreviventes do bote 14 para estes outros, o quinto oficial Harold Lowe retorna
para procurar por sobreviventes. Mas chega tarde e somente 6 pessoas são encontradas ainda vivas, Jack Stewart, camareiro, William F. Hoyt, da primeira classe e um homem japonês da terceira classe. William F. Hoyt viria a falecer em seguida.
Mais tarde o bote no 12 é sobrecarregado com 70 pessoas provenientes de outros botes.




3:30

Os foguetes de sinalização do Carpathia são vistos pelos botes salva-vidas.




4:10

O primeiro salva-vidas, o no 2, chega ao Carpathia.
Gelo e destroços se misturam na água no local do naufrágio.




5:30

Após ser avisado pelo Frankfurt do desastre, o Californian se dirige para o local onde chegará três horas após.




5:30 a 6:30

Os sobreviventes do desmontável A são resgatados pelo bote 14, e os do desmontável B pelos botes 4 e 12.




8:30

O último bote salva-vidas (no 12) é pego. Lightoller é o último sobrevivente a entrar no Carpathia.
O Californian chega próximo ao Carpathia, e se dirige para o local do naufrágio para procurar por mais sobreviventes, mas não há mais ninguém a ser salvo.




8:50

O Carpathia parte para Nova Iorque com 705 sobreviventes. é estimado que 1523 pessoas perderam a vida na tragédia.
Pelo telegrafo do Carpathia, J. B. Ismay envia a seguinte mensagem para os escritórios da White Star em Nova Iorque:
"Com profundo pesar aviso-os que o Titanic afundou esta manhã após colidir com iceberg, resultando em séria perda de vidas. Mais detalhes depois."






Jornais da época:



17 de Abril

A White Star contrata o Mackay-Bennet em Halifax para procurar por corpos na área do desastre.




18 de Abril, 21:00

O Carpathia e os sobreviventes do Titanic chega à Nova Iorque.
Conforme ele passa pela Estátua da Liberdade, 10.000 pessoas então presentes para esperar.
Ele passa pelo pier 45 da Cunard e segue rio acima para o pier da White Star, onde os botes do Titanic estão pendurados em seu lado são descidos. Em seguida ele ruma para o pier da Cunard para que os sobreviventes desçam.
Dezenas de repórteres estão no aguardo de notícias.




19 de Abril

é iniciado o inquérito pelo Senado dos Estados Unidos sobre o desastre. O Senador William A. Smith é o presidente.
São ouvidas 82 testemunhas.




22 de Abril

O Minia se junta ao Mackay-Bennet na busca de corpos.




24 de Abril

Quando o Olympic está para sair de Southampton, seus foguistas entram em greve exigindo botes salva-vidas suficientes. 285 membros da tripulação abandonam o navio e a viagem é cancelada.




2 de Maio

é iniciado o inquérito da Câmara do Comércio da Inglaterra. 96 testemunhas são chamadas.




6 de Maio

A White Star envia o Montmagny, de Sorel, Quebec, para ajudar a procurar por corpos




15 de Maio

O Algerine é enviado para procurar mais corpos.




25 de Maio

é encerrado o inquérito do senado americano.




12 de Junho

São encerradas as buscas por corpos. As últimas vítimas são enterradas em Halifax.




3 de Julho

é encerrado o inquérito da Câmara do Comércio da Inglaterra.
No total foram feitas 25.622 perguntas para as 96 testemunhas. Destas apenas três eram passageiros to Titanic, Sir Cosmo Duff Gordon e esposa e J. B. Ismay.
Foram também chamado o inventor do telégrafo sem fio, Sr. Marconi, e o explorador Sir Ernest Shackleton para dar testemunho sobre o gelo e "icebergs".
O capitão Lord do Californian é chamado para responder 1.600 perguntas.
Membros da tripulação, os proprietários do navio e membros da Câmara do Comércio da Inglaterra também são chamados.
O veredicto final recomenda que existam mais compartimentos à prova d'água em navios transatlânticos, botes salva-vidas para todos a bordo e melhores vigias.

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

RMS Lusitania

RMS Lusitania

Coordenadas: 51° 25' N 8° 33' O
RMS Lusitania

O RMS Lusitania, chegando em Nova Iorque em sua viagem inaugural
Carreira   
Construção John Brown & Co, Lt Clydebank, Escócia (Belfast)
Batimento de quilha 16 de junho de 1904
Lançamento 7 de junho de 1906
Patrono Lusitania
Porto de registo Liverpool
Armador Cunard Line
Viagem inaugural 7 de setembro de 1907
Período de serviço 1907 - 1915
Estado Torpedeado e afundado pelo submarino alemão SM U-20
Fatalidade 7 de maio de 1915
Características gerais
Tipo de navio Navio a vapor de passageiros
Classe Lusitania
Deslocamento 44 060 t
Comprimento 239,88 m
Boca 26,52 m
Propulsão 2 máquinas vapor produzindo 76 000 HP
4 hélices
Velocidade 26,7 nós
Tripulação 850
Passageiros 2 198
O RMS Lusitania foi um navio da Cunard Line, lançado em 1906. Seu nome é uma homenagem à terra da Lusitânia, Portugal.
Foi construído, juntamente com o RMS Mauretania, para competir com outros navios transatlânticos alemães. O Lusitania e o Mauretania foram, por alguns anos após o término de sua construção, os maiores navios do mundo. Superados apenas depois em 1910 pelo RMS Olympic navio da White Star Line, o Olympic fazia parte dos navios da Classe Olympic ou seja, era igual a seus irmãos RMS Titanic e HMHS Britannic. Sua viagem inaugural partindo do porto de Liverpool com destino a cidade de Nova Iorque, teve início em 7 de setembro de 1907.
O Lusitania foi torpedeado por um submarino alemão, em 7 de maio de 1915 durante a Primeira Guerra Mundial, afundou e deixando quase 1 200 mortos. Este fato provocou grande consternação na opinião pública dos Estados Unidos, que eram à data uma nação neutral no conflito, e de onde era originária a maior parte dos passageiros, o que desencadeou um processo que veio a culminar dois anos mais tarde na entrada dos Estados Unidos na guerra, após a descodificação do Telegrama Zimmermann.

O naufrágio

O Lusitania saiu de Nova York no dia 1 de maio de 1915 com destino a Liverpool. No dia 6, quinta feira o comandante foi informado de que havia submarinos alemães no local. No dia 7 sexta-feira dia do naufrágio por volta das 2h10 da tarde o Lusitania foi atingido por um torpedo no seu lado de estibordo . O navio possuía botes para todos os passageiros, mas o navio não teve as suas máquinas paradas, pois a sala das caldeiras estava sendo inundada, por causa disso muitas pessoas morreram pois muitos botes não foram lançados. O Lusitania afundou em apenas 18 minutos, por volta de 2h28. O Lusitania não poderia ser afundado com apenas um torpedo, ele afundou porque seu comando não fechou as comportas estanques e também porque o Lusitania carregava armas e outras munições.




                                                

                                                  Deck B

                                              deck C





                                                  


E Deck (Main Deck)



segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

A vida de William McMaster Murdoch o primeiro oficial do titanic

William McMaster Murdoch (28 de fevereiro de 1873 – 15 de abril de 1912) foi um navegador escocês que morreu a bordo do RMS Titanic. Murdoch era empregado da White Star Line e exercia a função de primeiro oficial.
Era o oficial encarregado da ponte de comando do Titanic na noite em que o navio colidiu contra um Iceberg e 1500 pessoas morreram.

Vida e carreira

Murdoch nasceu em Dalbeattie, Dumfries and Galloway, Escócia, sendo o quarto filho do capitão Samuel Murdoch, experimentado marinho, e de Jane Muirhead. Os Murdoch eram uma grande e conhecida família de marinhos escoceses que tinham navegado pelos oceanos do mundo desde começos do século XIX. O pai e o avô de William tinham sido capitães da Marinha, bem como também o foram quatro irmãos de seu avô.
Em primeiro lugar, Murdoch foi educado na antiga Escola Primária Dalbeattie, em High Street e depois no Instituto de Alpine Street até que conseguiu seu diploma em 1887. Era muito conhecido por ser um aluno inteligente e muito trabalhador. Depois de finalizar seus estudos, Murdoch seguiu a tradição marítima de sua família e foi aprendiz durante cinco anos para William Joyce & Coy, em Liverpool, mas depois de quatro anos (e quatro viagens) foi considerado tão competente e bom em seu trabalho que conseguiu seu Second Mate s Certificate (Certificado de Segundo Piloto) à primeira tentativa.

Primeiros anos no mar

Pôs a prova sua aprendizagem quando abordou o Charles Cosworth de Liverpool , viajando à costa oeste de América do Sul. O capitão desse barco era James Kitchen, com quem Murdoch teve que enfrentar uma viagem realmente difícil a bordo do velero, que teve complicações em alta mar. Passando pelo Cabo de Fornos, chegaram à cidade de San Francisco. Na viagem de volta, passaram novamente pelo Cabo de Fornos e finalizaram em Dublín . Depois de ésto foi que recém sua família o reconheceu como um verdadeiro marinho, já que não lhos considerava como tal até que não tivessem cruzado o Cabo de Fornos de ida e volta. As seguintes viagens a bordo do Charles Cosworth tiveram como destinos a Portland , Oregón em 1889 e 1890, Valparaíso em 1890 e 1891 e Iquique em 1891 e 1892. Em 1892, deixou o barco e conseguiu seu certificado de segundo oficial. Manteve-se afastado do mar até agosto de 1893, quando se enlistó como tripulante do navio perforador Iquique no qual trabalhou como segundo oficial. Seu capitão era Samuel Murdoch, seu pai. Na tripulação do Iquique tinha alguns homens da área de Dalbeattie, um deles era o primeiro oficial George Meldrum quem já tinha tido experiências de navegante baixo o comando do capitão Samuel Murdoch. O Iquique viajou desde Róterdam a Frederikstad (Suécia) e desde ali a Cidade do Cabo, seguindo para as cidades de Newcastle (Austrália), Antofagasta e Iquique. Finalmente, desembarcaram em Londres e foi a última viagem no que Murdoch foi capitaneado por seu pai. Em março de 1895, recebeu seu certificado de primeiro oficial. e desde maio desse ano trabalhou como primeiro oficial a bordo do Saint Cuthbert. Enquanto serviu nesta embarcação, viajaram desde Ipswich para Mauricio e desde ali para Newport, também visitando Newcastle (Austrália), Callao (Peru) e Hamburgo. O Saint Cuthbert afundou-se depois de sofrer as consequências de um furacão na costa do Uruguai, em 1897.
Em 1896, Murdoch conseguiu o Extra Master's Certificate (Certificado Extra de Maestro) em Liverpool . Em 1897, inscreveu-se como primeiro oficial a bordo do J. Joyce & Co. que navegou desde Nova York para Shanghái para depois ir para Portland, Oregón e desde ali a Tsientin, Chinesa. Depois, regressou novamente por Portland e finalizaram em Amberes (Bélgica) onde Murdoch deixou o cargo em 1899.

Rendimento à White Star Line

Depois desses anos de experiência, Murdoch ingressou na White Star Line. Sua primeira viagem na empresa foi em 1899 a bordo do Medic onde trabalhou junto a Charles Lightoller (segundo oficial do Titanic), como quarto oficial. Este navio partiu desde Liverpool para a Austrália. Na segunda viagem do Medic, Murdoch serviu como terceiro oficial. O 26 de março de 1901, esteve em Melbourne e em junho desse ano foi ascendido a segundo oficial a bordo do Runic (1901-1903). Foi nesse navio no que Murdoch conheceu a Ada Florence Banks, uma maestra neozelandesa quem depois converter-se-ia em sua esposa. Em 1903, ingressou ao Arabic como segundo oficial. Neste navio, foram desde Liverpool até Nova York. Em 1904, ingressou ao Celtic como segundo oficial para logo ser promovido a primeiro oficial. Depois, foi transferido ao Germanic onde permaneceu como primeiro oficial e a bordo do qual ofició em duas viagens. Em 1905, ingressou ao Oceanic como segundo oficial, o que neste navio equivalia a ser primeiro oficial em outros navios inferiores. Em 1906, um das viagens do Oceanic não se pôde realizar a bordo dessa embarcação, pelo que se usou ao Cedric. Parte da tripulação deste navio permaneceu e outros foram substituídos por membros do Oceanic. John G. Cameron substituiu ao Capitão Haddock e Murdoch serviu como primeiro oficial. Depois de duas viagens a bordo do Cedric, Cameron e Murdoch foram transferidos novamente ao Oceanic onde William serviu novamente como segundo oficial, mas unicamente por uma viagem já que foi promovido a primeiro oficial. Em 1907, Murdoch converteu-se em primeiro oficial a bordo do Adriatic, o qual era o navio maior da companhia nesse então. Capitão deste navio era Edward John Smith. O Adriatic teve sua primeira viagem desde Liverpool até Nova York para depois terminar em Southampton , desde onde logo a companhia lançaria suas viagens para os Estados Unidos. Murdoch permaneceu no navio até maio do ano 1911 quando foi transferido ao RMS Olympic, que se tinha convertido no maior navio da companhia. O Capitão era Edward John Smith, o chefe de oficiais era Henry Wilde e o segundo oficial era Robert Hume, de Colvend. No Olympic, Murdoch serviu como primeiro oficial. A quinta viagem do Olympic teve um inesperado incidente. Quando deixavam Southampton, o Olympic colisionó com o Hawke, sofrendo graves danos que o levaram a abortar um das viagens. Em mudança, teve que viajar a Belfast para reparos. Enquanto, a tripulação teve que declarar em uma investigação sobre o choque. Recém em novembro de 1911, o Olympic voltou a viajar a Nova York, mas em março do ano 1912, teve que ser levado outra vez a Belfast por ter perdido uma paleta de uma das hélices. Quando o Olympic foi consertado, se preparava uma viagem, mas Murdoch não assistiu e ficou em Belfast onde ingressou como chefe de oficiais do RMS Titanic. O capitão do Titanic era Haddock, quem abandonou o projecto pouco depois sendo asi substituído pelo capitão Smith. Quando se preparava a viagem inaugural do Titanic, teve um retrocesso de cargo para Murdoch. Henry Wilde foi transferido ao Titanic e tomou o cargo de chefes de oficiais, deixando a Murdoch como primeiro oficial e a Charles Lightoller como segundo oficial. David Blair, quem era o segundo oficial original, teve que abandonar a tripulação do navio.
Depois de um tempo de manter-se em contacto por correspondência, William Murdoch e Ada Banks contraíram nupcias o 2 de setembro de 1907 na Igreja St. Deny de Southampton .
Além de marinho, Murdoch era membro da Marinha Real Britânica onde foi sub-tenente no ano 1905 pára logo ser ascendido a tenente no ano 1909.

Incidente a bordo do Arabic

Em 1903, a bordo deste navio ocorreu um singular acontecimento que depois seria refletido em vários livros. Uma noite a bordo do navio, o terceiro oficial Edwin Jones entrou à ponte junta a Murdoch no momento em que um dos vigías anunciou que um barco se encontrava bem na frente do caminho do Arabic. A visibilidade era muito pobre e enquanto todos esperavam que se acendessem as luzes da ponte para observar que sucedia, Murdoch reagiu. Empurrou a um dos cabos para um custado e se pôs ao comando do timão ele mesmo, mantendo ao navio em curso. O primeiro oficial Fox quem ainda estava em tarefas na ponte deu a ordem de "tudo a babor" mas Murdoch não reagiu. Quando o primeiro oficial Fox se deu conta de seu erro, ordenou: "Timão em crujía!, Firme!, Firme como até agora!". Estas ordens simplesmente confirmavam as acções de Murdoch, quem tinha actuado por própria iniciativa sem receber nem uma ordem. Sem perturbar-se, Murdoch manteve o timão quieto sem movê-lo se queira um centímetro, o que evitou a colisão. O terceiro oficial Jones viu-se muito impressionado pela atitude de Murdoch e comunicou-lha ao capitão, explicando-lhe que enquanto nenhum tripulante tinha visto ao outro navio e enquanto tratavam de acostumar seus olhos à luz da ponte, Murdoch já tinha entrado em acção. Jones finalmente declarou que "nunca teve um melhor oficial. Sereno, capaz e sempre em alerta".

RMS Titanic

A noite do 14 de abril de 1912 , Murdoch era o oficial que estava a cargo da vigilância. Uma vez avistado o iceberg, Murdoch deu ordens de virar o barco a babor , em uma tentativa desesperada por esquivar o témpano, mas a alta velocidade do navio e a pouca distância para o gigantesco bloco de gelo fez impossível evitar a colisão. Segundo informou depois o quarto oficial Joseph Boxhall, Murdoch pôs o telégrafo em "Reversa" , no entanto, Frederick Scott contradisse a Boxhall ao dizer que o telégrafo mostrava o sinal de "Alto" ("Stop"). O fogonero Frederick Barrett, também contradisse o relato de Boxhall, dizendo que os telégrafos passaram de "Full" ("A toda a máquina") a "Stop" ("Alto").
Durante ou dantes da colisão, Murdoch pôde ter dado uma ordem de "Tudo a babor", segundo ouviu o cabo Alfred Olliver. Por último, o quarto oficial Boxhall e o cabo Robert Hichens, quem estava ao comando do timão no momento da colisão, disseram que a última ordem de Murdoch foi "Tudo a estribor", mas que pese aos esforços, o iceberg impactó ao Titanic. Após a colisão, Murdoch foi atribuído como chefe principal para dirigir a evacuação, pelo que se dedicou a manter a ordem em alguns dos botes salvavidas do lado de estribor.[6] Segundo depoimentos de sobrevivientes, Murdoch enchia os botes salvavidas, a diferença de seus colegas quem foram criticados por não encher a capacidade dos mesmos (60 passageiros). No entanto, alguns sobrevivientes não estiveram de acordo com essa afimarción, alegando que o bote 1 (que estava a cargo de Murdoch) foi baixado com só 12 passageiros. Mesmo assim seguiu existindo um interminável debate, como o quinto oficial Harold Lowe declarou ante a investigação britânica sobre o hundimiento, que foi ele quem deu a ordem de baixar ao bote 1 com só 12 passageiros a bordo, pelo que se deduze que Murdoch não estava se queira cerca do bote 1 já que segundo as regras de oficialidad, um oficial de faixa menor só pode tomar uma decisão assim no caso de que nenhum outro oficial de maior faixa esteja perto. Ademais, a versão de que Murdoch estava a cargo do bote 1 foi contribuída pelos marinhos Horswill e Symons, quem se somaram à tripulação do Titanic a último momento e quem nunca tinham trabalhado com Murdoch anteriormente, pelo que se duvida de que eles pudessem o reconhecer. Teve ainda mais evidência que sugere que Murdoch não foi o encarregado desse bote, já que um dos que abandonaram o Titanic a bordo do bote 1 foi o fogonero Charles Hendrickson quem disse que não sabia o nome do oficial encarregado de baixar o bote, mas que o que o fez disparou bengalas de auxilio, e segundo as investigações posteriores, o único que disparou essas bengalas foi o quarto oficial Joseph Boxhall. Ao menos, nenhum outro oficial se adjudicó o disparar essas bengalas e o próprio Boxhall declarou que ele foi o único nas utilizar.
À hora da evacuação, Murdoch aplicou a lei de mulheres e meninos primeiros, e se há algum espaço vazio, os homens podem enchê-los". Segundo estabeleceu-se depois, Murdoch foi o único dos oficiais que permitiu homens a bordo dos botes.

Após o hundimiento

Depois do hundimiento, nada mais se soube do primeiro oficial William Murdoch. Alguns membros da tripulação como Samuel Hemming e Charles Lightoller disseram que o viram tentando libertar o salvavidas plegable A quando a ponte se afundou, dando lugar a uma onda que o golpeou e o submergiu no mar.[9] Se seu corpo foi recuperado, nunca foi identificado.
Depois do desastre, alguns sobrevivientes disseram que Murdoch ter-se-ia suicidado minutos dantes do momento final. Outras versões, como a do segundo radiotelegrafista, Harold Bride, diz que o viu tentando se subir a um bote salvavidas, mas que morreu na água e não por suicídio .
Por outro lado, sua esposa deixou o Reino Unido e viajou a sua nativa Nova Zelanda depois do desastre. Ademais, recebeu pagamentos provenientes de uma fundação destinada a indemnizar àquelas pessoas que dependiam economicamente de uma pessoa que tivesse perecido no naufrágio. No entanto, em 1929 suas pensões detiveram-se e ainda que não se sabe a ciência verdadeira o por que, se presume que foi como a mulher não precisava do dinheiro. Ada Florence Banks morreu em Christchurch , Nova Zelanda em 1941 .
Hoje em dia, em sua casa da cidade de Dalbeattie, encontra-se uma placa conmemorativa a seu valor.

Representação em filmes

No filme Titanic de 1953 foi representado por Barry Bernard. No filme de 1958 A Night to Remember foi representado por Richard Leech. No filme feito para televisão de 1979 S.Ou.S. Titanic, foi representado por Paul Young. Em 1996, em outra versão feita para televisão, foi representado por Malcolm Stewart e finalmente na última versão do filme, em 1997, foi representado por Ewan Stewart.

Controvérsias

Depois da estréia em 1997 do filme Titanic, desencadeou-se uma grande controvérsia em torno do papel que lhe foi outorgado a Murdoch. No filme, mostra-se a Murdoch como um oficial corrupto e como o responsável por lhe disparar a dois passageiros e os matar, além de afirmar que cometeu suicídio quando cheio de culpa por ter matado a esses dois passageiros, se dispara a si mesmo.
A controvérsia cresceu a tal ponto que quando Scott, sobrinho de Murdoch, viu o filme, exigiu uma retrataçao pública e uma indenização por ensujar a heróica actuação de seu tio. Depois desta queixa proveniente de um familiar de Murdoch, o vice-presidente de Fox , Scott Neeson, visitou Dalbeattie, onde Murdoch vivia, para se desculpar pessoalmente e para doar 5000 libras esterlinas à Dalbeattie High School para estimular ao William Murdoch Memorial Prize (uma distinção dada aos alunos). Na versão de DVD do filme, James Cameron desculpou-se pelo papel que lhe deu a Murdoch mas afirmou que muitos oficiais efectuaram disparos para fazer respeitar a lei de mulheres e meninos primeiro".
Em 2004, Cameron foi premiado na Universidade de Southampton e ali referiu-se novamente a Murdoch dizendo que pôde ter sido um erro o o ter representado com a arma.

domingo, 9 de dezembro de 2012

RMS Adriátic

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RMS Adriático postcard.jpg
RMS Adriátic em um cartão velho.
Carreira
Nome: RMS Adriátic
Proprietário: White Star Line
Rota: Southampton-Nova York
Construtor: Harland e Wolff
Lançado: 20 de setembro de 1906
Viagem inaugural: 8 de maio de 1907
Fate: Desmantelada em Onomichi , Japão , em 1935
Características gerais
Classe e espécie: Big Four
Tipo: Transatlântico
Tonelagem: 24.541 GT ( arqueação bruta )
Comprimento: 222.7m (729 pés)
Propulsão: Expansão quádruplo - hélices gêmeas
Velocidade: 17 knots
Capacidade: 2825 (425 Primeira Classe, Segunda Classe 500, 1900 Steerage)
RMS Adriátic era um transatlântico da White Star Line . Ela foi a quarta de um quarteto de navios de medição mais de 20.000 toneladas , apelidada de The Big Four . O navio era o único dos quatro que nunca foi o maior navio do mundo, no entanto, ela foi o mais rápido dos quatro grandes. O Adriátic foi o primeiro transatlântico a ter um interior piscina e um banho turco .
O Adriático da popa
Ela foi construída por Harland e Wolff e foi lançado em 20 de setembro de 1906 (o mesmo dia que a Cunard Line 's Mauritânia ). Quando ela terminou, ela foi de 75 m de largura (23 m). Ela partiu em sua viagem inaugural de Liverpool a Nova York em 8 de maio de 1907, sob o comando do capitão Edward Smith . Ela foi mudado para a corrida Southampton após sua viagem inaugural. No entanto, ela era o navio que inaugurou Southampton White Star serviço e foi a primeira estrela forro branco para usar a estação recém-construída em Southampton, chamado Dock White Star (que foi renomeado em 1922 para o Dock Ocean). Ela correu esta rota até 1911, quando olímpic tomou sobre isso com o Adriátic voltando para a corrida Liverpool. O Adriátic estava em Nova York em 15 de abril de 1912, e muitos de Titanic passageiros resgatados viajou de volta para a Inglaterra a bordo dela, incluindo White Star Line presidente J. Bruce Ismay e Millvina Dean , o mais jovem sobrevivente do desastre.
Durante a I Guerra Mundial , o Adriátic serviu de tropas e sobreviveu à guerra sem incidentes. Após a guerra terminou, ela voltou ao serviço de passageiros. Em 1928, ela foi convertida em uma "cabine de classe" navio. Em 1933, ela foi retirada da rota do Atlântico Norte e foi convertido em cruzeiro.
O Adriático deixou o Liverpool pela última vez em 19 de dezembro de 1934, sua maior viagem de sempre, a ser demolidos em Mihara , Japão , em 1935.